Os veículos de comunicação que tratam de tecnologia vivem alardeando o imenso volume de informação produzido e armazenado na internet. De fato, são números assustadores. O volume de dados criado nos últimos anos é maior do que a quantidade produzida em toda a história. Só no YouTube, mais de 300 horas de vídeo são enviadas por minuto.
A questão que fica é: como localizar alguma informação específica em meio a esse volume monstruoso de dados?
Essa foi uma pergunta feita logo no início da internet pública. Conforme as pessoas foram aprendendo a utilizar aquela inusitada ferramenta disponibilizada em meados de 1994 elas começaram a pesquisar por significados, imagens, músicas, livros, filmes, vídeos, jogos, traduções, educação, diversão, receitas, endereços, marcas, produtos, serviços, lojas e toda a espécie de informação possível. Foi neste contexto que surgiram as ferramentas de buscas.
O primeiro buscador a se popularizar foi o Yahoo, o qual funcionava em um modelo chamado de Diretório, pois ele organizava os sites indexados por categorias, tais como Diversão, Automóveis, Tecnologia, etc. Este formato até que funcionou bem nos primeiros anos da internet comercial, mas começou a se mostrar ineficiente diante do volume de dados que começava a crescer exponencialmente. Foi quando surgiu o Google, baseado em um novo modelo de indexação. Este novo paradigma, desenvolvido por Larry Page e Sergey Brin, foi lançado em 1998 e revolucionou as buscas na internet ao mesclar diversos conceitos de pesquisa, procurando por palavras-chave diretamente nas páginas e usando referências externas espalhadas pela web.
Atualmente só no Google, a humanidade faz cerca de 50.000 consultas por segundo, o que significa 3,5 bilhões de buscas por dia e 1,2 trilhão por ano. O impacto disso é tão profundo que as pessoas têm a percepção de que os primeiros resultados de busca se referem aos líderes de mercado. E mais: se algo não é encontrado no Google, é sinônimo de não existir no mundo físico!
Se você ainda não interrompeu essa leitura para ir lá pesquisar, eu te pergunto: o nome da sua empresa ou da sua marca aparecem no Google???
Pois este é o sonho atual de todos os profissionais, instituições, empresas, produtos e serviços: ser o primeiro do Google. Mas conquistar essa posição não é fácil.
A Presença Digital não se restringe apenas a ter um site. As ferramentas de buscas são uma parte importantíssima do ambiente online. Só para ter uma ideia dessa importância, mas de 70% das visitas a um site são originadas de buscadores. Portanto é imprescindível estar presente e ativo nestes canais.
Antes de entrar em detalhes sobre como fazer isso, é necessário entender que existem três tipos de buscas. A Busca Informacional representa cerca de 80% das pesquisas realizadas na web e, como o próprio nome denota, diz respeito às mais diversas informações de todos os gêneros imagináveis que as pessoas buscam. A Busca Navegacional corresponde a 10% das pesquisas e tem como objetivo exibir um site que o usuário possa já ter visitado ou gostaria de visitar. E a Busca Transacional compreende as pesquisas que podem culminar em algum tipo de conversão.
Entendendo esses três tipos, fica mais fácil de planejar em qual delas sua empresa precisa se posicionar. Sim, é fundamental ter um planejamento com objetivos e estratégias sólidas para estabelecer sua Presença Digital nas ferramentas de buscas.
Falando especificamente destas ferramentas, não só o Google como o Bing e outras mais populares possuem a mesma estrutura com links que apontam para resultados de acordo com a relevância da pesquisa. Olhando mais atentamente, pode-se notar que os resultados dessa página se dividem em links pagos, que ficam no topo e no pé dos resultados e os chamados resultados orgânicos, aqueles que o Google entende serem os mais relevantes para a busca efetuada.
Para utilizar melhor o posicionamento nestas ferramentas, surgiu o Marketing de Busca, o qual já é praticado por empresas e profissionais há mais de dez anos e representa um dos principais caminhos para uma Presença Digital consistente. Além disso, esta prática já se encontra em um momento em que as concorrências estão se tornando acirradas. Daí a necessidade de conhecer os conceitos e funcionamentos de cada modelo é imprescindível para conseguir se destacar em um universo cada dia mais saturado.
O meio mais rápido de aparecer nas ferramentas de buscas é se posicionando nos resultados pagos, ou seja, aqueles promovidos através dos Links Patrocinados. Sempre que o usuário pesquisar por uma palavra ou termo, o Google vai exibir anúncios de texto que tenham relação intrínseca com aquela palavra. O problema desse sistema é que os valores pagos para aparecer bem posicionado estão subindo rapidamente.
A alternativa é se fazer presente nos resultado orgânicos, porém esse é um trabalho que leva mais tempo para gerar resultados visíveis e exige um esforço constante para se manter lá. Esse trabalho se chama Search Engine Optimization (SEO) e tem como objetivo posicionar o site para as principais keywords do negócio.
Tanto o SEO quanto as campanhas em Links Patrocinados exigem um planejamento consistente e podem ser aplicadas em conjunto ou separadamente. Seja como for, o posicionamento nos resultados de buscas é uma parte importante na estratégia de Presença Digital.